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quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Idosos, depressão e atividade física.

      A partir da década de 60, tem sido presenciado o aumento da população de idosos no Brasil. Tal fenômeno ocorre há aproximadamente cem anos em outros países, como na Europa. Devido a isso, é crescente o número de estudos voltados a essa parcela da população, uma vez que nessa faixa etária há diversas alterações fisiológicas e comportamentais, comprometendo a saúde física, social e mental do idoso. Por isso, o presente estudo teve como objetivo os níveis de depressão em idosas. Foram entrevistadas 47 idosas com idade igual e superior a 60 anos + - 6,7, divididas em dois grupos, de acordo com a prática realizada: Grupo A, n=15 (praticantes de um programa de treinamento resistido e aeróbio em academia particular com frequência de três vezes por semana). Grupo B, n=32 (participantes de um centro de convivência para idosos, realizando atividades de lazer com frequência de uma vez por semana). O protocolo utilizado foi a Escala Geriátrica de Yesavage (1983), o qual é empregado na detecção de depressão em idosos. No Grupo A, das 15 idosas entrevistadas, 12 apresentaram grau normal, 3 depressão média e nenhuma depressão moderada/severa. No grupo B, das 32 idosas entrevistadas, 22 apresentaram grau normal, 10 depressão média e nenhuma depressão moderada/severa. A partir dos resultados, observou-se no grupo A uma menor incidência de estados depressivos. E no grupo B, uma porcentagem um pouco maior de estados depressivos.
      Conclui-se que as idosas participantes tanto do programa de atividade física sistematizada quanto das atividades de lazer apresentaram a maioria como não possuidora do grau de depressão. A atividade física regular e atividades de lazer, com as suas diferenças, demonstram ser de imensa importância para muitas idosas, favorecendo além da manutenção a saúde, uma maior interação na sociedade.

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