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segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Crianças!!!! A alma do negócio!

Conforme prometido aqui está a matéria sobre a influência da propaganda para as crianças!!!!

Para iniciar este artigo gostaria de me apropriar de algumas questões propostas no prefácio do livro A Criança e a Propaganda na TV de  ERLING BJURSTRÖM (1994)

QUEM PRECISA da propaganda para crianças? As crianças? Os pais? As empresas? Os donos dos canais de TV? Quem se beneficia dela? E as necessidades de quem devem vir em primeiro lugar? 

Respondendo a essas questões podemos chegar a simples conclusão de que o ganho é das empresas.

Na época atual as crianças tendem a passar mais tempo vendo TV do que realizando outras atividades, seja pela violência crescente na grandes cidades, seja pela necessidade dos pais em trabalhar o dia inteiro, por questões tecnológicas, ou mesmo por uma preferência da própria criança.
O que se pode ver é que durante os intervalos de desenhos animados as crianças são bombardeadas com propagandas de brinquedos, alimentos (nada saudáveis diga-se de passagem), e aparelhos tecnológicos. Salgadinhos, celulares, bebidas saborosas, brinquedos de heróis dos desenhos, são alguns dos elementos que aparecem nas propagandas e geram alguns problemas para os pais.
No documentário homônimo ao título desse artigo pesquisadores demonstram as crianças verduras, frutas e legumes, a maioria das crianças não conseguem identificar o que é o quê. Porém quando são mostradas embalagens de alimentos nada saudáveis, entretanto muito saborosos, que estão com os nomes cobertos, as crianças advinham de primeira.
Ao assistir esse documentário comecei a pensar sobre essa relação com a prática de atividades físicas. Será que as crianças reconheceriam algumas brincadeiras que eram realizadas há 10 anos? Como elas identificariam os brinquedos, videogames e celulares de última geração?
São questões que são de certa forma fáceis de responder. Uma solução seria que os órgão reguladores das propagandas realmente regulassem essas inserções direcionadas às crianças, impedidos que determinados produtos fossem anunciados nos intervalos dos desenhos e programas infantis. Entretanto o que está em jogo é muito maior, e os interesses maiores ainda.
Cabe então essa tarefas aos pais de mostrar aos filhos que determinados produtos não são tão necessários.
A grande pergunta é COMO?

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